quarta-feira, 29 de setembro de 2010

           A importância da administração financeira da empresa.

    A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O objetivo é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do património por meio da geração de lucro líquido. No entanto, é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequado gestão financeira. Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme os negócios se desenvolvem.

    A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O objectivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do património por meio da geração de lucro líquido proveniente das actividades operacionais.

   Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para optimizar resultados.

   A falta da administração financeira adequada pode causar os seguintes problemas:

   - Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas;
   - Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas actividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados;
   - Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas;
   - Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, bem como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
   - Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial;- Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração dos sócios;
   - Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
   - Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).

       Muitas empresas do setor têxtil e confecções começam com pessoas que trabalham ou trabalharam em outras empresas da área, ou que têm habilidades e conhecimento de produção. Isso acontece também em outros setores da economia. Poucas pessoas têm experiência em administração financeira, e isso interfere nos resultados. Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme os negócios se desenvolvem, a administração financeira não acompanha o crescimento da empresa porque os gestores não têm conhecimentos necessários nesta área de gestão e se envolvem excessivamente com a produção.

       As principais funções da administração financeira são:

       - Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;
       - A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;
       - Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos;
       - Caixa: efectuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa;
       - Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais;

         As primeiras providências que a empresa deve tomar em relação às finanças são:

         - Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
         - Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
         - Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
         - Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.
         - Definir a retirada dos sócios.
         - Fazer previsão de vendas e de fluxo de caixa.
         - Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade
             Qual a importância da Administração para as Organizações?

            
           A administração está incerida nas organizações para estruturar e impulsionar o andamento dos diversos setores da organização.Muito embora seja possível criar uma organização sem o mínimo de administração é impossível mantê-la sem administrá-la.O que acaba por afetar muitas organizações é a falta de administração em uma ou diversas áreas necessárias ao bom andamento da estrutura. Por exemplo um hospital (organização ) pode iniciar contratando médicos , enfermeiros e todos os funcionários. Mas deverá ter um departamento de compras ( materiais), Rh, gerencia, atendimento e tantos outras coisas ligadas diretamente a Diretoria geral. Caso alguma das áreas não desempenhe suas tarefas o resto de uma forma ou de outra estará comprometido.

        domingo, 12 de setembro de 2010

        Administração Científica - Taylor

        ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR: O HOMEM DO TEMPO





        1-INTRODUÇÃO



        O ser humano é premido pelo tempo, e no seu cotidiano - no trabalho, no lazer ou na escola - queixa-se da falta dele. Por isso, um homem resolveu analisar esse problema crônico no final do século XIX.

        Este homem, Frederick Taylor, considerado “o pai da organização científica do

        trabalho”, objetivou a eficiência industrial e conseqüentemente reformou o desenvolvimento industrial do século XX. Ele sentia uma necessidade urgente em aplicar o método científico à administração, garantindo o melhor custo/benefício, ou seja, custo mínimo com máxima produção. Da Escola de Administração Cientifica de Taylor aos tempos contemporâneos, o desenvolvimento do trabalho foi imensurável. O mundo após Taylor e seu cronômetro nunca mais foi visto com os mesmos olhos.



        2- OBJETIVOS



        Este projeto de pesquisa tem por objetivo mostrar que a Administração Científica de Frederick Taylor iniciou na fábrica, com o seu estudo dos tempos e movimentos e acabou por adentrar em vários aspectos da cultura e vida do século XX, e mesmo sendo rejeitado nos dias de hoje, o fato é que, simplesmente, não conseguimos trocá-lo por algo melhor. Logo, seus estudos ainda são usados em nossa atualidade.



        3- JUSTIFICATIVA



        Este projeto tem como finalidade mostrar que Taylor apesar de ter influenciado na vida do século XX, não era um intelectual brilhante e sim um homem comum, que resolveu estudar o tempo e os movimentos, para ajudar no desenvolvimento industrial, e apresentou a criação de uma “ciência da administração”. Ele conseguiu ter um discernimento definitivo: que é possível aplicar conhecimento ao trabalho, e mostrou como obter o melhor resultado da produção, descobrindo e estabelecendo a maneira certa de se fazer as coisas, para conseguir o máximo em eficiência. Taylor tinha diferentes valores em relação ao papel das pessoas, e parte do encantamento e da polêmica das suas idéias vem desse fato. Ele enxergava a função do administrador separada da função do trabalhador. O trabalhador executa, e o administrador planeja e pensa. Foi Taylor quem buscou e encontrou o absolutamente necessário, quem iniciou e marcou a orientação da racionalização da produção, e da organização científica do trabalho.



        4- REVISÃO TEÓRICA



        Frederick Wislow Taylor nasceu no dia 20 de março de 1856, nos Estados Unidos, estado da Pensilvânia, mais precisamente no subúrbio da Filadélfia, em uma cidade chamada Germantown. Filho de um rico advogado, de família enriquecida pelo comércio com a Índia, foi matriculado na Philips Exeter Academy, onde se preparou para o vestibular. Taylor sempre terminava suas lições antes de seus colegas, e ao invés de aproveitar o tempo vago, ele ficava obcecado em comparar o tempo gasto por diferentes indivíduos na realização de uma tarefa comum.

        Sua família desejava que fosse para Boston com o intuito de se formar em leis, no entanto, aos dezoito anos Taylor foi trabalhar como aprendiz em uma oficina mecânica nas localidades de sua casa (Oficinas Sharpe), onde trabalhava em máquinas e ferramentas, permanecendo nessa atividade por quatro anos.

        Enquanto Taylor trabalhava e estudava, evidenciava suas atenções em como o entusiasmo poderia tornar o trabalho mais eficiente e produtivo. No ano de 1878, ao acabar suas atividades de aprendiz, foi admitido na Midvale Steel Company, uma oficina de construção de máquinas, onde conseguiu a primeira oportunidade efetiva de por à prova suas teorias. Começou como operário, logo passou a escriturário, maquinista, e a seguir sua iniciação como contramestre (gerente). Continuou sua progressão na década de 1880, alcançando o cargo de engenheiro-chefe, quando despertou o seu interesse e empenho pelas invenções. Foi nessa época que ele desenvolveu uma série de dispositivos para o auxílio no corte de metais e concluiu que o avanço da tecnologia deve acompanhar sequencialmente a evolução organizacional. Ainda nessa época – na Midvale Steel-, iniciou o estudo do tempo e conseguiu fazer o estudo do movimento como parte de sua técnica de estudo dos tempos.

        Quando abandonou a Midvale, havia se tornado o engenheiro que iniciou o desenvolvimento da consultoria de empresas de forma independente (Aktouf, 1989). De acordo com Kakar (1970), Taylor era desde criança obcecada por regras, e quando adulto era tão rigoroso, que a cada baile chegava a fazer uma listagem das moças que eram atraentes e outra das que não eram atraentes, de forma a poder repartir igualmente seu tempo entre elas.

        No fim do século XIX, mais precisamente no ano de 1900, ele começa a revelar ao país (Estados Unidos) o sucesso que conseguira obter, mostrando a todos que qualquer administrador poderia alcançar o mesmo, bastava para isso, que seguissem os seus princípios científicos.

        No ano de 1903, traz para apreciação o desenvolvimento dos estudos em que procurava chamar a atenção para a filosofia da direção; escrevendo as suas célebres idéias com o título de “Shop management” (Direção de oficinas). Três anos depois, publica “The art of cutting metals” (A arte de cortar metais), e ainda torna-se o presidente da Associação Americana dos Engenheiros Mecânicos (American Association of Mechanical Engineers).

        É somente em 1911, que Taylor mostra ao mundo sua mais importante obra “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), que ficou eternizada. Em suas primeiras páginas, Taylor afirma que “o principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo deprosperidade ao empregado”. (Taylor, 1911, p.nº. 24)

        De acordo com Gerencer (1971), em uma viagem para Middle West em março de 1915, contraiu a doença que logo depois no mesmo ano, o matou. Foi expor suas idéias a convite do consórcio industrial.



        4.1. A PROPOSTA DO AUTOR SOBRE O TEMPO E OS FUNDAMENTOS DA

        ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA



        A noção do tempo deriva da observação de acontecimentos consecutivos, daí surgem às noções de “antes” e “depois”. Na mecânica clássica, devido a Newton, o tempo foi inserido de modo absoluto. O tempo absoluto, segundo Newton, é o que existe por si mesmo, independente das condições externas; decorre para todos os observadores em uniformidade.

        Depois da segunda grande guerra, os japoneses “devoraram” o que escreveu Taylor, assim como, os russos e alemães que adotaram suas idéias. Tudo o que tenha a ver com a maximização de recursos no tempo é de algum modo um ensinamento de Taylor. Esse homem, com seu cronômetro, estudava a fundo o desperdício do tempo na tentativa de conseguir um melhor desempenho nos trabalhos.

        O tempo permanece como um dos mais profundos mistérios para o ser humano.

        Ninguém pode definir com exatidão o tempo. Mas para Taylor, exatidão era o objetivo, por isso procurou formular suas teorias com seus estudos.

        O autor de The end of job (O fim dos empregos), Jeremy Rifkin (1998), falou naTime Wars: “Taylor fez da eficiência o modus operandi da indústria americana e a virtude central da cultura desse país. Ele teve provavelmente mais influência que qualquer outro indivíduo sobre a vida pública e privada de homens e mulheres no século XX”. O ideal de Taylor tornou por ultrapassar o mundo da empresa e adentrou em tudo que diz respeito à vida do século XX.

        Taylor poderia ter imaginado que um dos modos de perceber a noção de tempo era imaginar um mundo sem tempo. Este mundo, sem tempo, seria algo totalmente estático. Mas se algum tipo de movimento viesse a ocorrer, esse mundo sem tempo seria diferente “agora” em relação ao que era “antes”. O espaço de tempo – não interessando a sua duração – entre “antes” e “agora” indica que algum tempo deve ter passado. Portanto, o tempo e o movimento estão relacionados, porque a passagem de tempo depende dos movimentos que ocorrem. No mundo real, os movimentos não cessam nunca. Alguns movimentos parecem acontecer apenas uma única vez, como por exemplo, uma folha caindo de uma árvore. Mas isso não acontece, porque a própria folha, já no chão, sofre transformações. Outros movimentos ocorrem repetidamente, como o nascer e o pôr do sol, e o quebrar das ondas do mar. Quando o ser humano começou a contar esses acontecimentos reprisados, iniciou a medição do tempo.

        Taylor foi um homem que se identificou com o estudo do tempo, e para demonstrar que seus estudos tinham fundamentos, definiu Princípios Científicos para a administração das empresas. Tinha por foco solucionar os problemas que resultam das relações entre os operários, como resultados modificam-se as relações humanas dentro da empresa, para ele o bom operário não discutia as ordens ou as instruções, simplesmente fazia o que lhe era dito.

        Ele elaborou quatro princípios fundamentais da Administração Científica:

        . Princípio do planejamento – Taylor mostra que esse princípio consistia na substituição do julgamento individual do operário e na troca do improviso e da prática por métodos planejados e testados.

        . Princípio da preparação dos trabalhadores – Baseava-se em selecionar os trabalhadores de acordo com suas capacidades (aptidões), para depois prepará-los e aperfeiçoá-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método traçado.

        . Princípio do controle – Consistia em controlar o trabalho para que se tivesse a certeza de que ele estava de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta de produção.

        . Princípio da execução – Era baseado em distribuir diferentemente as funções e as responsabilidades para que o trabalho fosse o mais disciplinado possível.

        Peter Drucker escreveu em Management: “Está na moda hoje em dia desprezar Taylor por sua psicologia ultrapassada, porém ele foi o primeiro homem na história que não apenas deu valor ao trabalho como o encarou e estudou. Sua abordagem ao trabalho é, ainda hoje, fundamental. E, embora Taylor, em sua visão do trabalhador, tenha sido claramente um homem do século XIX, partiu de objetivos sociais em vez de técnicos ou de lucro. O que levou Taylor à sua obra, e proporcionou-lhe motivação permanente, foi primeiramente o desejo de libertar o trabalhador do fardo da lida pesada, destruidora do corpo e da alma. E, a seguir, a esperança de poder proporcionar ao trabalhador um estilo de vida decente, melhorando a produtividade do serviço”. (Drucker, 1977).



        5- METODOLOGIA



        O trabalho será realizado através de pesquisa de campo utilizando acervos bibliográficos disponíveis na própria instituição de ensino, internet bem como outras instituições presentes na cidade de Goiânia.



        6-BIBLIOGRAFIA



        TAYLOR, Frederick Wislow. Princípios de administração científica. 8 ed. São Paulo:

        Atlas, 1990.



        FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla F.; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão

        empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna

        administração de empresas. 1 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.



        KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à administração. 6 ed. São Paulo: Atlas,

        2004.



        MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução

        urbana à revolução digital. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.



        RAGO, Luzia Margareth; MOREIRA, Eduardo F. P. O que é taylorismo. Brasília:

        Brasiliense, 1984.



        ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995. V. 19.



        ENCICLOPÉDIA Barsa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995. V. 15.



        ENCICLOPÉDIA Wikipédia. Disponível em: < www.wikipedia.org >. Acesso em: 22 jun.

        2009.

        sábado, 4 de setembro de 2010

        Teoria clássica - Fayol

                             A Teoria Clássica da Administração




           

        A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência.

           Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.

           Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

           Princípios Básicos
           Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:

            •Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
            •Autoridade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
            •Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
            •Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
           •Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
           •Subordinação dos interesse individual(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
           •Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
           •Centralização(ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
           •Linha de Comando(Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
           •Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
           •Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
           •Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
           •Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
           •Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
        Funções Administrativas
           •Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções.
           •Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.
           •Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.
           •Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
           •Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.
        Considerações sobre a Teoria Clássica
           •Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
           •A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
           •Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
        Funções Gerenciais X Princípios Científicos

           A Teoria da Administração Científica estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção enquanto a Teoria Clássica da Administração a estudava privilegiando a estrutura da organização.

           Ambas as teorias buscavam alcançar o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca da eficiência nas organizações. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. A conseqüência destas Teorias foi uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo que fora um luxo acessível apenas aos ricos, como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-se disponível para as massas. Mais importante foi o fato de que tornaram possível o aumento dos salários, ao mesmo tempo em que reduziram o custo total dos produtos.

        Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


        Filosofia Moderna - Descartes

        Filosofia Moderna

        Publicado originalmente em 1637 o Discurso do Método de René Descartes é uma das mais famosas obras da literatura filosófica, sendo por muitos considerado o texto fundamente da ruptura cultural que da origem a Filosofia Moderna.O texto é composto de seis partes onde o autor, partindo de um relato de sua biografia intelectual, expõe de maneira clara e sucinta os grandes traços de seu novo sistema filosófico. Para encontrar a verdade absoluta é preciso estabelecer o que é verdade. Descartes sugere que devemos duvidar de tudo, encontrando a verdade através da razão.
        O conhecimento não deverá ser construído a partir das certezas externas, sempre falíveis, mas sim da única certeza exata. Descartes parte da certeza inicial de sujeito pensante, nela descobre Deus como uma idéia inata, concluindo a partir disso a impossibilidade do erro absoluto e propõe como forma de superação a adoção das regras metodológicas que se dividem em quatro:
        a) não aceitar nada que não seja evidente e evitar a prevenção e a precipitação;
        b) dividir um problema em "n" partes quantas forem possíveis e necessárias (análise);
        c) conduzir o pensamento por ordem, partindo dos objetos mais simples para os mais complexos (síntese);
        d) efetuar enumerações tão completas de modo a ter certeza de não deixar nenhum elemento no esquecimento.
        Na primeira parte “Considerações a cerca das ciências" o autor inicia falando sobre a capacidade que todo homem tem em julgar e distinguir a verdade e o falso e sobre as diversas opiniões que levam ao caminho do pensamento. Descartes tem a pretensão de mostrar onde a razão deve estar no pensamento para aqueles que desejam possuir um conhecimento claro e distinto, porque é preciso conhecer aquilo que tem erros e enganos para podermos julgar o certo e o errado.
        Na construção de seu método, o filósofo busca princípios morais que possibilitem continuar suas vidas, seguindo aqueles que achem mais sensato e estabelecer para si, três regras: as leis e os costumes de seu país e a religião. Manter-se firme a qualquer decisão tomada e a idéia do pensamento, assim utiliza toda a sua vida para praticar a razão na busca e no julgamento.
        O centro da obra se encontra nas razões que provam a existência de Deus e da alma humana. “O homem é um ser imperfeito, logo depende a sua existência através de Deus e não subsiste sem ele um só instante".
        Descartes disserta sobre a possibilidade de uma filosofia prática para dominar a natureza a partir da física e também sobre a aplicabilidade do método na ciência e bem estar do homem o qual teria como alicerce a própria filosofia.
        Se duvidarmos de tudo é o principio para encontrar a verdade, o que faz o autor se fixar em conceitos já estabelecidos como costumes, religião e moral.
        Analisando através da história costumes dos povos primitivos como os astecas, que acreditavam que sem o ritual de sacrifício o mundo não existiria, ou então os espartanos que dedicavam à vida para a luta e a consagração da guerra. Como pode os costumes de Descartes serem mais adequado e não estar igualmente equivocado como estes povos antigos? Ou ainda a sociedade em que ele vive poderia oferecer a liberdade suficiente para buscar o ideal de verdade, sem aprisioná-los aos conceitos já existentes?
        Seguindo o raciocínio religioso o autor poderia seguir a doutrina católica que na idade média perseguiu e aniquilou muitas pessoas, por irem de encontro as suas idéias, acusados de bruxaria ou então o protestantismo que na Espanha travou lutas incessantes pra justificar que seu deus era melhor, ou então a crença mulçumana que há séculos promove guerras santas, matando diversas pessoas, muitas delas inocentes. Através de uma escolta religiosa automaticamente são encravados valores que seguimos durante toda a vida. Isso era um dos objetivos de Descartes, para possibilitar uma continuidade na vida.
        Para encontrar a verdade é preciso que seus valores e sua visão de mundo não interfiram em uma conclusão, pois dificilmente poderá distinguir o certo do errado, porque são valores criados pela sociedade e onde a ética permite atribuir como verdadeiro.
        O erro de René Descartes foi em se apegar as questões de valores já existentes como: crença, costumes, religião, sociedade e conhecimento adquirido, pois estes têm que serem um instrumento de ajuda e não algo que defina escolha.
        Descartes elaborou um método que busca solucionar problemas que dificilmente podem atingir a verdade absoluta.

        Bibliografia

        DESCARTES, René - Discurso do método. 2ª ed. Lisboa : Guimarães Editores, 1994
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        FORDISMO E TAYLORISMO

           Administração científica é o empenho sistemático em analisar o trabalho para identificar a maneira mais eficiente de realizar uma dada tarefa. A teoria surgiu em 1911 na obra de F.W. Taylor (e daí ser freqüentemente chamada de taylorismo). Taylor comparou o corpo humano a uma máquina e realizou estudos lie tempo e movimento a fim de determinar o modo mais eficiente de utilizá-lo. O taylorismo esteve estreitamente relacionado ao desenvolvimento da produção em massa, em especial às linhas de montagem em fábrica introduzidas por Henry Ford, o fabricante americano de automóveis. O que veio a ser conhecido como fordismo separava os operários uns dos outros e dividia o processo de produção em uma série fragmentada de tarefas que podiam ser controladas com maior facilidade por supervisores e pela administração.

           O que é Taylorista / Fordista?

        É denominado taylorismo o movimento de racionalização do trabalho que se inicia no final do século passado e, efetivamente, difundido e implantado em todo o mundo no início deste século.

           Segundo Proença (1993), no início do século XX, o engenheiro americano F. W. Taylor, foi um dos primeiros a utilizar um método de organização objetiva do trabalho, conhecido no Brasil, a partir dos anos 30, por Organização Científica do Trabalho (OCT), ou simplesmente Taylorismo, obtendo grande repercussão na industrialização nascente. Muito jovem, preocupou-se com o esbanjamento de tempo, que significava para ele o tempo morto na produção. Assim sendo, ele iniciou uma análise racional, do tipo cartesiana, por meio da cronometragem de cada fase do trabalho, eliminado os movimentos muito longos e inúteis. Desta forma, conseguiu dobrar a produção. Infelizmente, este método, bastante lógico do ponto de vista técnico, ignorava os efeitos da fadiga e os aspectos humanos, psicológicos e fisiológicos, das condições de trabalho.

        A cronometragem definiu para cada operário, um trabalho elementar, desinteressante, uma vez que era parcelado, e que deveria ser realizado dentro de um tempo previsto pelos engenheiros (Bart, 1976).

           Taylor observava existir uma grande variedade de modos de operação e de ferramentas para cada atividade, considerando que os trabalhadores eram incapazes de determinar os melhores, por falta de instrução e/ou capacidade mental. Ao mesmo tempo, acreditava que os mesmos tinham uma certa indolência, natural ou premeditada, na execução de suas tarefas. Enfatizava, assim, ser de vital importância a gerência exercer um controle real sobre o processo de trabalho, o que só poderia ser feito na medida em que a mesma dominasse o seu conteúdo, o procedimento do trabalhador no ato de produzir.

           Fleury apud Proença (1993), a partir dos textos de Taylor, relaciona as hipóteses operativas para a estruturação do trabalho dentro do esquema citado anteriormente como sendo:
        "Existe uma maneira ótima de realizar uma tarefa, para obtê-la deve-se examinar a realidade de uma forma científica".
        "É necessário separar o planejamento da execução do trabalho".
        "Deve-se promover a seleção do melhor operário para cada tarefa, promovendo-se o seu treinamento e o seu desenvolvimento, substituindo-se o hábito corrente de deixá-lo escolher o seu próprio trabalho e de treinar da maneira que for capaz".
        "Todo trabalhador procura maximizar seus ganhos monetários".
        "Deve-se evitar a formação de grupos de trabalho".

           Enfim, Taylor reduziu o homem a gestos e movimentos, sem capacidade de desenvolver atividades mentais, que depois de uma aprendizagem rápida, funcionava como uma máquina. O homem, para Taylor, podia ser programado, sem possibilidades de alterações, em função da experiência, das condicionantes ambientais, técnicas e organizacionais (Noulin, 1992). A redução do trabalho mental também é enfatizada na medida em que a superespecialização da tarefa levou a simplificação do trabalho a um nível elevado, desprovendo o indivíduo de sua capacidade pensante (Dallagnelo, 1994).

           Visando obter maior intensidade no processo de trabalho, Henry Ford retoma e desenvolve o taylorismo através de dois princípios complementares. Os mesmos são definidos pela integração, por meio de esteiras ou trilhos dos diversos segmentos do processo de trabalho, assegurando o deslocamento das matérias primas em transformação; e pela fixação dos trabalhadores em seus postos de trabalho. Deste modo, é garantida que a cadência de trabalho passa a ser regulada de maneira mecânica e externa ao trabalhador, é a regulação do trabalho coletivo (Ruas apud Proença 1993).

           No Fordismo, a segmentação dos gestos do taylorismo torna-se a segmentação das tarefas, o número dos postos de trabalho é multiplicado, cada um recobrindo o menor número de atividades possíveis. Fala-se, então, de uma parcelização do trabalho que se desenvolverá igualmente no setor administrativo.

        O sistema taylorista-fordista percebe as organizações como máquinas e administrá-las significa fixar metas e estabelecer formas de atingi-las; organizar tudo de forma racional, clara e eficiente, detalhar todas as tarefas e principalmente, controlar, controlar,....(Wood apud Dellagnelo 1994).

           Enfim, quase na mesma época do desenvolvimento da organização taylorista do trabalho, estabelecia-se na França, por Henry Fayol, uma doutrina de estruturação administrativa da empresa (rigidez militar da via hierárquica), sempre com o objetivo de obter o máximo rendimento. Contudo, os trabalhadores conservavam um papel passivo e devem obedecer ordens, cujas razões eles mal compreendem.
        Fonte: JOHNSON, Allan G. "Administração científica" in ___. Dicionário de Sociologia - Guia Prático da Lingagem Sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 5

        Crítica - Administração científica

         
           Frederick Winslow Taylor (20 de março de 1856 - 21 março, 1915), vulgarmente conhecida como "Pai da Administração Científica" começou sua carreira como operador e subiu para a posição de engenheiro-chefe. Ele realizou várias experiências durante este processo que constitui a base da administração científica .. Na opinião Taylors, se um trabalho é analisado cientificamente, será possível encontrar uma melhor maneira de fazê-lo.
           Embora seja reconhecido que a gestão científica permite o gerenciamento de recursos para colocar a sua melhor utilização possível e forma, ainda não foi poupada de críticas severas.
        Ponto de vista dos Trabalhadores

           ■- Os trabalhadores sentem que a gestão do desemprego reduz as oportunidades de emprego dos mesmos através da substituição de homens por máquinas e aumentando a produtividade humana menos trabalhadores são necessários para fazer o trabalho levando a arremessando para fora de seus empregos.
           ■- Exploração dos Trabalhadores se sentem explorados como não lhes é dada quota-parte nos lucros crescentes, que é devido à sua maior produtividade. Os salários não aumentam na proporção em que aumento da produção. Pagamento de salário gera incerteza e insegurança (para além de uma saída padrão, não há aumento na taxa de salário).
           ■Monotonia - Devido à especialização excessiva, os trabalhadores não são capazes de tomar a iniciativa por conta própria. Seu status é reduzido a ser simples engrenagens de roda. Jobs se tornar maçante. Trabalhadores perdem o interesse e de postos de trabalho e pouco prazer deriva do trabalho.
           ■Enfraquecimento dos Sindicatos - Para tudo é fixo e predeterminado pela gerência. Por isso, não deixa espaço para os sindicatos para negociar, pois tudo é padronizado, saída padrão, padrão de condições de trabalho, etc hora isso enfraquece ainda mais os sindicatos, cria um abismo entre eficiente e eficaz em trabalhadores de acordo com seus salários.
           ■O excesso de velocidade - a gestão científica prevê a saída padrão, o tempo que eles tem que se apressar e terminar o trabalho no tempo. Estes efeitos adversos na saúde dos trabalhadores. Os trabalhadores velocidade até que a saída padrão, assim que a administração científica impulsiona os trabalhadores a pressa para a saída e terminar o trabalho no tempo normal.

           Ponto de vista do empregador

           ■Caro - gerência científica é um sistema caro e um enorme investimento é necessária no estabelecimento de planejamento dept., Padronização de estudo e trabalho, a formação de trabalhadores. Pode ser fora do alcance das pequenas empresas. Pesado investimento de alimentos leva a um aumento em despesas gerais.
           ■Demorada - A gerência científica requer uma revisão mental e completa reorganização da organização. Um monte de tempo é necessário para trabalhar, estudar, padronização e especialização. Durante esta revisão geral de organização, o trabalho sofre.